sexta-feira, 3 de maio de 2013

Os Beatniks da década de 90


De acordo com Paul, The Beatles é um trocadilho de beat com beetles (besouros)

O The Wonders foi uma fake banda, num fake filme, sobre fake Beatles

Os Beatniks dos anos 90!

sábado, 20 de abril de 2013

domingo, 7 de abril de 2013

O Tchekhov de antes

Tchekhov com o elenco original d' "A gaivota"
Antes desta aventura "engaivotada", 3 dos 4 Beatniks já haviam experimentado o sabor de uma peça de Anton Tchekhov: "As Três Irmãs". Sob a batuta de Adriana Lodi, no segundo semestre de 2005, a Turma de Projeto 4 da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes montou "Um exercício com Tchekhov", uma adaptação do clássico russo que conta a história das irmãs Olga, Masha e Irina.
Começando pela definição de Teatro Realista, passando pelos livros de Constantin Stanislavski, teve Doutor Jivago, teve Tio Vânia, teve Timothéo Porto, teve bolo de aniversário todo dia, teve cartas que os personagens trocavam ao longo do semestre - um semestre inteiro  dedicado a "As Três Irmãs" e tudo que as rodeava e as recheava.
(...)

8 fucking-awsome anos depois, Verchinin, Kulyguin e Fiedotik viram Arkádina, Trigorin e Nina numa montagem d' "A Gaivota". Em (quase) nada lembra aquela "As Três Irmãs", mas com certeza essa gaivota ecoa muito daquela festa de 20 anos de Irina Prosorov no subsolo do Teatro Dulcina.

"Um Exercício com Tchekhov", direção de Adriana Lodi - 2005

sábado, 30 de março de 2013

Byronismo da Depressão


Byronismo era o chamado mal do século, caracterizado pelo pessimismo, melancolia, desejos de morte...

A obra e a personalidade romântica de Lord Byron tiveram, no início do século XIX, grande projeção no panorama literário europeu e exerceram enorme influência em seus contemporâneos, por representarem o melhor da sensibilidade da época, conferindo-lhe muito de sedução e elegância mundana. Lord Byron teve vida pessoal bastante conturbada, na juventude foi acusado de abuso sexual pela prima, homossexualismo e também foi um dos primeiros escritores a descrever os efeitos da maconha. Foi um dos principais poetas ultra-românticos,sua influencia chegou até o Brasil na obra de grandes escritores, como Álvares de Azevedo.


A vida na hora




A vida na hora.
Cena sem ensaio.
Corpo sem medida.
Cabeça sem reflexão.

Não sei o papel que desempenho.
Só sei que é meu, impermutável.

De que trata a peça
devo adivinhar já em cena.

Despreparada para a honra de viver,
mal posso manter o ritmo que a peça impõe.
Improviso embora me repugne a improvisação.
Tropeço a cada passo no desconhecimento das coisas.
Meu jeito de ser cheira a província.
Meus instintos são amadorismo.
O pavor do palco, me explicando, é tanto mais humilhante.
As circunstâncias atenuantes me parecem cruéis.

Não dá pra retirar as palavras e os reflexos,
inacabada a contagem das estrelas,
o caráter como o casaco às pressas abotoado –
eis os efeitos deploráveis desta urgência.

Se eu pudesse apenas praticar uma quarta-feira antes
ou ao menos repetir uma quinta-feira outra vez!
Mas já se avizinha a sexta com um roteiro que não conheço.

Isso é justo  – pergunto
(com a voz rouca
porque nem sequer me foi dado pigarrear nos bastidores).

É ilusório pensar que esta é só uma prova rápida
Feita em acomodações provisórias. Não.
De pé em meio à cena vejo como é sólida.
Me impressiona a precisão de cada acessório.
O palco giratório já opera há muito tempo.
Acenderam-se até as mais longínquas nebulosas.
Ah, não tenho dúvida de que é uma estreia.
E o que quer que eu faça,
vai se transformar para sempre  naquilo que fiz.

(Wislawa Szymborska)

via Janine Moraes

terça-feira, 26 de março de 2013

Nosso Frank Puxa-frangos

Na noite de ontem, fizemos nossa primeira passada da peça toda...
Sem texto, só de improviso e memória...
Sem marcação... Fica onde quiser ficar, se quiser ficar...

Foi do jeito que foi... Do jeito que teria que ser...
Se esfarelando ao longo do caminho, 
Como um Frankenstein que vai se desmanchando porque as porcas e parafusos ainda estão frouxos...


Chegamos ao final só com o biloto do Frankenstein, mas não tem desespero, não...
É assim... Tem dia que vai ser o pé, noutro será o umbigo e, as vezes, nem isso...

Nada - Uma peça para Manoel de Barros


Uma tênue linha entre a realidade e a ficção...

sexta-feira, 15 de março de 2013

Toque Toscano

Rafael Toscano por Dani Azul

Rafael Toscano, poliartista-parceiro e amigo, voyeurizando em nossos ensaios...










quarta-feira, 13 de março de 2013

Tchekhov feat. Will Shakespeare

DIRETOR - Decidi por montar essa versão d’ A Gaivota somente com homens para dar um ar mais shakespeariano à peça, já que Tchekhov faz muitas referências à “Hamlet”. E também, porque as atrizes da Companhia não puderam fazer o espetáculo já que estão ganhando dinheiro em outros trabalhos.

(...)

No Teatro Elisabetano, empregar atrizes estava proibido pela lei, e assim se manteve durante o século XVII, inclusive sob a Ditadura Puritana. As personagens femininas eram, então, representadas pelos rapazes mais jovens da companhia. Mas isto não diminuiu o êxito das representações, como prova o testemunho da época e os contínuos protestos contra as companhias teatrais, por parte dos ingleses puritanos.

Wikipédia

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Nina deveria ser interpretada por João. E Arkadina, Diego.

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Em Noite de Reis, um jovem ator interpretava Viola que interpretava Cesário blowing your mind...

(...)


Em Shakespeare Apaixonado, Gwyneth Paltrow interpreta Lady Viola que interpreta Thomas Kent que interpreta Romeu de "Romeu & Julieta".



quarta-feira, 6 de março de 2013

A Arkadina perfeita!

Não vê que estou ocupada?
Miss Piggy > Marília Pêra > Meryl Streep

Vintage



Se os Beatniks fossem uma banda, eles seriam a banda de apoio de Lana del Rey...
Porque vintage é o novo preto!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Trepliov-Leite-com-Pêra


TREPLIOV - Afinal quem sou eu? Sou o quê? Talento não tenho, dinheiro, tampouco; pelo que está nos meus documentos, sou apenas um pequeno burguês.

(...)

ARKÁDINA - Isso está começando a me aborrecer. Esses contínuos ataques, alfinetadas, me perdoe, mas qualquer um se cansaria. Um moleque caprichoso e cheio de si, isso é o que ele é!

(...)


ARKÁDINA – Eu vou em alguns minutos, mas você promete pra mim que não vai aprontar mais nenhuma travessura como essa, não é?

TREPLIOV – Não, mamãe... Não voltará a se repetir!

(...)

(...)

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013