segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Novo símbolo hipster

Trigorin & Nina

Trigorin

ATOR - "E naqueles anos de mocidade, quando me iniciei na literatura, escrever para mim era puro martírio. O escritor novato se considera desastrado, desajeitado, supérfluo. Passa o tempo vagando pelos círculos artísticos sem sequer ser notado. Teme encarar as pessoas de frente, tal qual um jogador viciado sem dinheiro. Eu sempre sentia medo do público. Quando ia apresentar algum trabalho novo, tinha a sensação que metade estava sendo hostil e a outra metade friamente indiferente. Isso é um tormento!"

domingo, 16 de outubro de 2011

Um Trepliov...



Chris Martin e sua cara de jovem-moderno-melancólico-e-charmosamente-perturbado

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Que música você quer que toque no seu funeral?

DIRETOR – Não posso deixar que minha mãe veja Nina no jardim...

(Sai. Simultaneamente estão entrando o Ator e a Atriz.)

ATOR – Acho que ouvi alguém chorando no jardim...

ATRIZ – Impressão sua, querido! Já está quase na hora de irmos...

(Ouve-se um disparo. Silêncio.)


(Autobiográfico e seria a chance de ver acontecer, vivo...)

Ato 01 Cena 04


PRINCIPAL – Homens, leões, águias e codornas, cervos com chifres, gansos, aranhas e habitantes das águas: peixes silenciosos, estrelas do mar e tudo o que o olho humano não pode ver – em suma, todas as vidas, todas as vidas que, tendo completado seu triste ciclo, se extinguiram. (...) Faz frio, frio, frio.

Gimme a Job IX



Programa de peça do Zé Celso

Entrada de público com cena rolando...


Quando apertei "Publicar Postagem", me arrependi...

Vladímir Katáiev, professor de literatura russa na Universidade de Moscou

"As personagens de Tchékhov tornam-se os autores dos infortúnios de outras
pessoas, simplesmente porque estão tentando realizar suas próprias ideias de
felicidade, amor, arte, como conduzir as coisas, etc. Ser o autor dos infortúnios de
outras pessoas não é a sina de indivíduos particulares que são maus, cruéis e
imorais. Cada pessoa está sujeita a isso. Ter uma visão pessoal das coisas, estar
preocupado com esta visão e ser incapaz de entender a verdade das outras pessoas
– isso é o que leva aos infortúnios e vidas arruinadas em Tchékhov."

sábado, 8 de outubro de 2011

Gimme a Job

ATO 03 Cena 03



PRINCIPAL – Tomei uma decisão! Irrevogável! Minha sorte está lançada: vou embora agora mesmo e me tornarei uma verdadeira atriz! Abandono tudo aqui...

ATOR – Encontre-me então, saindo daqui... A senhorita é tão bela! Esses traços suaves, essa pureza angelical... Minha amada!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

#frederico

Os beatniks estão para o movimento "beat", assim como a Avril Lavigne está para o movimento "punk".

Disse o profeta...

"'Beat' era um modo de ser", disse o profeta Allen Ginsberg. "'Beatnik' era moda; 'beat' era identidade; 'beatnik' era imagem."

domingo, 2 de outubro de 2011

A abertura de "Os Beatniks"

Cena 03 Ato 04


DIRETOR- Te amaldiçoava, te odiava, rasgava suas cartas, fotos, mas sabia que o tempo todo que meu espírito estava preso ao teu. Não tenho forças para arrancá-la do coração, Nina. De repente, minha vida se interrompeu e eu sinto como se tivesse vivido 90 anos. Vejo seu rosto por toda parte.

PRINCIPAL – Por que fala essas coisas?

DIRETOR – Estou sozinho, nenhum afeto me aquece, sinto frio como se estivesse debaixo da terra... E tudo o que eu escrevo, é seco...

PRINCIPAL – Não entendo por que fica repetindo essas coisas! Eu sou uma gaivota...

Sou uma gaivota...


Etimologia

A palavra "beatnik" foi inscrita por Herb Caen num artigo no San Francisco Chronicle a 2 de Abril de 1958. Caen cunhou o termo juntando-lhe o sufixo russo "-nik" depois de Sputnik I, para a Geração Beat. (...) Allen Ginsberg escreveu para o New York Times a lamentar "a obscena palavra beatnik," comentando, "Se os beatniks infestarem este país, eles não terão sido criados por Kerouac mas pela indústria da comunicação em massa que continua fazer lavagens cerebrais ao homem."

Nas suas memórias "Minor Characters" Joyce Johnson descreveu como o estereótipo beat foi absorvido pela cultura americana:
"A 'Geração Beat' vendeu livros, vendeu suéters de gola rolê e bongos, boinas e óculos escuros, vendeu um modo de vida que parecia diversão perigosa — assim, para ser condenado ou imitado. Casais suburbanos podiam ter festas beatniks nos sábados à noite, beber demais e acariciar as mulheres uns dos outros."